Já o estado de Minas Gerais é o segundo do País com mais cidades propícias para fechar negócios em educação

Belo Horizonte ocupa a 4ª quarta posição no ranking de melhores cidades para se investir em educação | Crédito: Divulgação/PBH

A cidade de Belo Horizonte ocupa a quarta posição no ranking de melhores cidades para se investir em educação, de acordo com o relatório organizado pela consultoria Urban Systems. A capital mineira ficou atrás de São Paulo (SP), que ocupa o primeiro lugar, Rio de Janeiro (RJ), que está em segundo, e Salvador (BA), em terceiro. O resultado é significativo porque, no estudo do ano anterior, a Capital ocupava o 86º lugar.

O levantamento está presente na edição de 2023 do Ranking das Melhores Cidades para fazer negócios em educação. Ele mostra que BH também manteve um saldo positivo no número de empregos no setor de educação. Foram 4.347 em 2023, contra 5.557 em 2022.

Em relação ao número de alunos matriculados, houve crescimento de 6,38% nas matrículas da educação básica, mas, na educação superior, as inscrições caíram em 5,11%. Segundo o sócio-diretor da Urban System, Paulo Takito, o resultado advém das consequências da pandemia

“Apesar de o número de matrículas no ensino superior ter reduzido, Belo Horizonte é uma cidade pulsante. Enquanto você teve uma acréscimo de crianças matriculando para a educação básica, no ensino superior, os cursos de educação à distância ampliaram a concorrência. Uma faculdade de Belo Horizonte pode passar a concorrer com o mundo após o aumento da oferta do ensino à distância no pós-pandemia e a consequente adesão”, avalia.

Veja o ranking completo das 10 melhores cidades para investir em educação:

1. São Paulo (SP)
2. Rio de Janeiro (RJ)
3. Salvador (BA)
4. Belo Horizonte (MG)
5. Curitiba (PR)
6. Brasília (DF)
7. Recife (PE)
8. Pouso Alegre (MG)
9. Votorantim (SP)
10. Fortaleza (CE)

Minas Gerais é o segundo estado com mais cidades para fechar negócios em educação

No recorte estadual, o estado de São Paulo concentra 23 cidades entre as 100 melhores para investir no segmento. Já Minas Gerais é o segundo estado com mais cidades para fazer negócios em educação, com 18 localidades. O Paraná fica na terceira posição, com 11. 

Segundo o diretor Paulo Takito, o objetivo do estudo é mapear as melhores cidades para investir no setor da educação, incluindo apenas a educação básica, técnica e superior. Para mapear e realizar o ranking, foram criados 12 indicadores que, de acordo com ele, dão aos empresários e gestores públicos “um norte para tomada de decisões”.

Alguns indicadores são:

Além deles, o diretor explica que também foram analisadas a questão do ecossistema, a representatividade do segmento no cenário brasileiro e a dinâmica de empregos do setor, considerando o impacto do isolamento social no número de empregos.

“Para os empresários, o relatório orienta: para onde eu vou primeiro? Onde é melhor? Onde não devo ir? Onde corro menos risco? Para o gestor municipal é uma forma de entender e comparar o desempenho da cidade dele com cidades do mesmo porte”, pontua Takito.

Veja a posição das cidades mineiras que figuram entre as 100 melhores para investimentos em educação:

4º – Belo Horizonte
8º – Pouso Alegre
18º – Lavras
19º – Barbacena
21º – Passos
30º – Conselheiro Lafaiete
31º – Uberlândia
33º – Juiz de Fora
38º – Itabira
40º – Uberaba
41º – Patos de Minas
51º – Araxá
62º – Montes Claros
63º – Nova Lima
69º – Vespasiano
86º – Governador Valadares
97º – Contagem
99º – Ribeirão das Neves

Educação contribui para cidades saudáveis e sustentáveis

O recorte de educação no estudo faz parte de um relatório mais amplo, atualizado anualmente, em que a consultoria Urban Systems ranqueia as melhores cidades para se fazer negócios. Alguns temas são selecionados para recortes específicos, como foi o caso da educação.

É que, segundo a consultoria, a educação tem grande relevância na composição de ecossistemas saudáveis e sustentáveis, desenvolvendo capital humano nas cidades, seja com mão de obra qualificada, seja servindo de base para inovação e empreendedorismo.

Fonte: Diário do Comércio