Prédio estava fechado desde o início da pandemia da Covid-19, em 2020

Fachada do novo projeto do ICBEU | Crédito Jô Vasconcellos/ ICBEU

O Instituto Cultural Brasil Estados Unidos (Icbeu), fundado em 1966 e localizado na rua da Bahia, em torno do Circuito Cultural da Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, faz parte da história cultural, educacional e arquitetônica da cidade. Projetado há mais de seis décadas pelo renomado arquiteto Sylvio Vasconcelos, o prédio foi tombado pela Fundação Municipal de Cultura por sua importância histórica e arquitetônica e estava de portas fechadas desde o início da pandemia da Covid-19, em 2020.

Atualmente, o empresário Renato Werner foi nomeado presidente do Conselho Superior do Icbeu BH e, desde então, vem estruturando o projeto para restabelecer o antigo brilhantismo do local e trazer à vida um novo conceito de espaço cultural. “É um espaço extraordinário em Belo Horizonte e não podemos deixar morrer. A arquitetura, as salas de aula e o teatro projetam e fomentam a cultura da cidade. Todos os espaços serão modernizados e estruturados para receber de portas abertas todos os belo-horizontinos”, comemora.

O novo Icbeu será gerido em parceria com o Instituto Brasileiro de Gestão Social (IBGS) e muito além de retomar todo o intercâmbio cultural entre Brasil e Estados Unidos em Belo Horizonte, o objetivo é também disseminar o know-how histórico do Icbeu para as escolas públicas de todo o Estado de Minas Gerais, promovendo o letramento bilíngue e difundindo a cultura americana com o propósito de ensinar o inglês, capacitando os aprendizes a se comunicarem e compreenderem a língua em qualquer parte do mundo, superando as barreiras tradicionais e abraçando a diversidade linguística e cultural.

Projeto foi concebido pela arquiteta Jô Vasconcellos, o investimento inicial para o resgate de toda infraestrutura será de R$10 milhões e as obras ficarão prontas em meados de 2025.

Teatro Icbeu vai manter os 245 lugares. Projeto quer trazer para a capital mineira uma opção a mais, com um conceito inovador, no qual telas de led irão cobrir três das quatro paredes do teatro. “Será o mais moderno, tecnológico e aconchegante teatro de Belo Horizonte”, enfatiza Renato Werner.

Fonte: Diário do Comércio

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