Alta registrada foi de 1,20% no mês passado
O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) em Belo Horizonte registrou alta de 1,20% em dezembro de 2024, situação diferente da verificada em novembro, quando apresentou recuo de 3,61%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV)/ Instituto Brasileiro de Economia (Ibre).
O índice mede a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais em quatro das principais capitais brasileiras – Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo – com base em informações anonimizadas de contratos de locação obtidas pelo FGV Ibre junto a empresas administradoras de imóveis.
Entre novembro e dezembro do exercício passado, o indicador apresentou quedas em duas das quatro capitais brasileiras. No Rio de Janeiro, o movimento do índice foi de redução acentuada dos preços em relação ao mês anterior, com o Ivar saindo de 3,95% em novembro para uma queda de 5,90% em dezembro.
Em São Paulo, o indicador saiu de um recuo de 1,87% em novembro para uma queda de 2,07% no último mês de 2024, já em Porto Alegre, houve uma alta, com o índice passando de uma queda de 0,57% em novembro para 1,52% em dezembro.
No País, o Ivar registrou queda de 1,28%, acentuando a tendência registrada em novembro. O resultado contribuiu para reduzir a variação acumulada em 12 meses para 8,63% em dezembro de 2024, representando uma taxa 0,12 ponto percentual menor em relação aos 8,75% reportados no mês anterior.
Acumulado em 12 meses
Na análise interanual, o índice apresentou desaceleração em duas das quatro cidades analisadas. Em Belo Horizonte, houve registro de aceleração na taxa interanual, já que a taxa acumulada em 12 meses passou de 10,14% para 10,71%. Porto Alegre foi a capital com maior registro de aceleração, dentre as capitais divulgadas, com o índice acumulado saindo de 10,84% em novembro para 12,64% em dezembro de 2024.
No Rio de Janeiro, a taxa acumulada em 12 meses saiu de 9,08% em novembro para 6,16% em dezembro. Em São Paulo, a variação interanual passou de 6% para 5,52%, indicando uma desaceleração no ritmo de crescimento dos preços de aluguéis residenciais.
Fonte: Diário do Comércio
