O valor médio dos contratos firmados foi de R$ 4.800 o metro quadrado

O preço médio dos contratos firmados na capital mineira subiu 6,67% no período | Crédito: Adobe Stock

O mercado imobiliário de Belo Horizonte apresentou alta tanto nos valores de contratos quanto de anúncios no primeiro trimestre de 2024. De acordo com o Relatório de Compra e Venda da Casa Mineira/QuintoAndar, o preço médio dos contratos na Capital subiu 6,67% nos três primeiros meses deste ano frente ao mesmo período de 2023. Já o valor anunciado cresceu 8,8% no mesmo tipo de comparação.

O valor médio dos contratos firmados na capital mineira foi de R$ 4.800 o metro quadrado (m²), representando avanço de 0,65% frente ao último trimestre do ano anterior. Já o preço anunciado foi de R$ 5.200/m², valorização de 0,65% na comparação com o registrado no período imediatamente anterior.

O economista do Grupo QuintoAndar, Evandro Luis Alves, destaca que a tendência de alta nos preços praticados na cidade sugere uma retomada da demanda por imóveis. “A continuidade do ciclo de queda da taxa Selic fez com que muitos brasileiros voltassem a considerar a aquisição de um imóvel financiado. Ao longo de 2024, com a perspectiva de redução da Selic, o mercado deve experimentar impactos positivos na compra e venda de imóveis”, avalia.

De acordo com o levantamento, a rentabilidade potencial com o aluguel dos apartamentos vendidos em Belo Horizonte é de 5,5% ao ano (a.). Taxa que pode subir para 6,3% no caso dos imóveis de um ou dois quartos. As maiores rentabilidades foram observadas nas regiões Noroeste (6,8%), Norte (6,6%) e Pampulha (6,5%).

A Savassi, na região Centro-Sul da Capital, foi o bairro com os imóveis mais caros de Belo Horizonte, com contratos fechados a R$ 11.333/m². Em seguida apareceram: Santo Agostinho (R$ 8.000/m²), Sion (R$ 6.937/m²) e Santa Efigênia (R$ 6.450/m²).

Bairros com os imóveis mais caros de Belo Horizonte

  1. Savassi – R$ 11.333/m²
  2. Santo Agostinho – R$ 8.000/m²
  3. Sion – R$ 6.937/m²
  4. Santa Efigênia – R$ 6.450/m²
  5. Buritis – R$ 5.714/m²
  6. Grajaú – R$ 5.411/m²
  7. Santo Antônio – R$ 5.305/m²
  8. Anchieta – R$ 5.185/m²
  9. Castelo – R$ 5.167/m²
  10. Sagrada família – R$ 5.076/m²

Os cinco bairros que mais se valorizaram no primeiro trimestre do ano foram: Santa Efigênia (33,7%), Savassi (25,3%), Sagrada Família (16,3%), Sion (14,9%) e Buritis (8,1%). Já as maiores desvalorizações foram observadas nos seguintes bairros: Anchieta (-39%), Serra (-22,5%), São Pedro (-14,2%), Gutierrez (-13,9%) e Cidade Nova (-12,8%).

Bairros mais procurados

  1. Centro
  2. Buritis
  3. Castelo
  4. Funcionários
  5. Lourdes
  6. Minas Brasil
  7. Prado
  8. Savassi
  9. Sagrada família
  10. Cidade Nova

Já os filtros mais utilizados na plataforma foram: Apartamento cobertura, Garden, Armários na cozinha, Armário embutidos no quarto, Novos ou reformados, Sol da Manhã, Vista livre, Armários de banheiro, Ar-condicionado e Luminosidade natural.

O estudo do Grupo QuintoAndar também apontou quais foram as zonas com os imóveis mais caros da capital mineira. A região Centro-Sul liderou o ranking com valor médio de R$ 6.000/m², seguido pela região Leste (R$ 4.949,30/m²), Oeste (R$ 4.709,60/m²), Pampulha (R$ 4.666,70/m²) e Nordeste (R$ 4.569/m²).

Para Alves, a expectativa é de que o mercado imobiliário de Belo Horizonte permaneça aquecido nos próximos trimestres, com um maior volume de transações impulsionado pelo cenário de queda do custo de financiamento.

Fonte: Diário do Comércio