Talude cedeu durante a forte chuva em Belo Horizonte na tarde de quarta-feira (13)

Lagoa do Nado ficou praticamente vazia após rompimento de taludeFoto: Arquivo pessoal

O Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado segue interditado nesta quinta-feira (14 de novembro), após um talude da represa de água ceder em meio ao temporal que atingiu Belo Horizonte nessa quarta-feira (13). Conforme a prefeitura, o local passa por análise dos danos causados, e também é feita a contabilização da fauna prejudicada. Não há previsão de reabertura do local. 

“Agora estamos neste processo de verificar os danos. Até segunda ordem, o parque estará fechado para ser feito o levantamento de danos”, explicou o presidente da Fundação Municipal de Parques e Zoobotânica de Belo Horizonte, Gelson Leite, em entrevista coletiva para tratar dos estragos da chuva na capital mineira.

Peixes e cágados que viviam na Lagoa do Nado estão entre a fauna afetada. O número de animais prejudicados, contudo, ainda é contabilizado. Alguns deles estão sendo socorridos vivos e encaminhados para locais com condições propícias.

“Ainda não temos [o balanço dos animais afetados]. A falta de visibilidade durante a noite prejudica um pouco. Nesta quinta-feira, possivelmente, vamos ter um número mais significativo da fauna impactada”, afirmou Gelson Leite.

Segundo ele, não há previsão para a reabertura do parque, que conta com mais de 311 mil metros quadrados de área e foi implantado em 1994. O lago corresponde a 22 mil metros quadrados dessa área, com um volume estimado em 63 milhões de litros — o que equivale a aproximadamente 25 piscinas olímpicas.

Gelson Leite destacou que as condições do parque foram determinantes para evitar um desastre maior, já que há várias áreas permeáveis que absorveram parte da água que escoou do reservatório. A represa ficou praticamente vazia, como pode ser visto em imagens aéreas.

A Prefeitura de Belo Horizonte atribui o rompimento da represa a um “evento climático extremo”. Segundo a Defesa Civil, choveu, em cerca de uma hora, pouco mais de 70 milímetros no vetor Norte. Em coletiva, o Executivo chegou a comparar o temporal à chamada “chuva de mil anos” — nome dado ao fenômeno que devastou a cidade em 20 de janeiro de 2020.

Fonte: O Tempo

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