A ampliação foi realizada pelo governo de Minas, por meio do BDMG
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O prazo de financiamento do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) para as micro e pequenas empresas (MPEs) de Minas Gerais foi ampliado, dos atuais 48 meses, para 72 meses.
A alteração foi anunciada pelo governador de Minas, Romeu Zema (Novo), nesta quinta-feira (8) por meio de um vídeo publicado nas redes sociais e enviado ao “Encontro Correspondentes Bancários BDMG 2024”. Considera inédita para o capital de giro, a medida está disponível para as MPEs localizadas em todos os municípios Estado, por tempo limitado.
“Esse prazo estendido vai permitir que um número maior de micro e pequenas empresas possa contratar o crédito para incrementar, aumentar a competitividade e equilibrar o caixa”, explica o governador.
Segundo o presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto, a medida visa apoiar os empresários neste segmento e há, no contrato, a previsão de 12 meses de carência para o início dos pagamentos. “Queremos ser o banco dos pequenos empreendedores, para que eles tenham acesso ao crédito com taxas reduzidas em relação ao mercado, de forma rápida e digital”, afirmou.
Nos seis primeiros meses deste ano, o banco de fomento reforçou sua atuação com as MPEs ao elevar em 15% a liberação de crédito para empreendedores da área, que atualmente, são responsáveis por 65% dos empregos criados em Minas, ao longo dos cinco primeiros meses de 2024, conforme dados do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged).
Crédito e oportunidades em Minas Gerais
Com R$ 1,44 bilhão liberados em créditos contratados por empresas de todos os portes e prefeituras mineiras no primeiro semestre de 2024, o BDMG alcançou o maior volume da história do banco para o período. O valor é 32% superior ao registrado nos seis primeiros meses do ano passado.
O balanço mostra os impactos dessa atuação alinhada à política de desenvolvimento econômico do Estado. Com os desembolsos do primeiro semestre foram incentivados 34 mil empregos, além de cerca de R$ 2,5 bilhões em faturamento na economia mineira e R$ 52 milhões em ICMS, conforme a matriz insumo-produto do BDMG. (Com informações da Agência Minas)
Fonte: Diário do Comércio