Texto enviado pelo prefeito à Câmara Municipal prevê criação de novos cargos e secretarias, com gasto anual de R$ 49,93 milhões, frente a um orçamento total previsto para cerca de R$ 23 bilhões para 2025

Sede da Prefeitura de Belo Horizonte — Foto: Rodrigo Clemente/ PBH

O prefeito reeleito Fuad Noman (PSD) enviou à Câmara Municipal de Belo Horizonte um projeto de lei de reforma administrativa com mudanças na estrutura do governo. O texto cria novos cargos e secretarias sob custo estimado de R$ 49,93 milhões por ano.

Na prática, o texto aumenta o número de secretarias de 14 para 18, cria duas novas coordenadorias especiais, propõe 53 novos cargos na estrutura municipal e amplia o escopo da PBH Ativos S.A.

Entre as principais mudanças, estão:

O texto prevê, ainda, a criação de uma nova administração regional para o Hipercentro — que hoje está incluída na regional Centro-Sul. Com isso, o número de administrações de BH passa das atuais nove (Barreiro, Centro-Sul, Leste, Nordeste, Noroeste, Norte, Oeste, Pampulha e Venda Nova) para dez.

O projeto de lei já foi recebido pela Câmara Municipal e, agora, precisa ser votado nas comissões e no plenário da casa, em dois turnos. A expectativa da prefeitura é que a reforma seja aprovada ainda em 2024.

Mudanças para 2025

As mudanças estão previstas para 2025, primeiro ano do novo mandato de Fuad frente à prefeitura.

O custo total para implantação pode chegar a R$ 2 bilhões, sendo que R$ 49 milhões devem ser acrescidos ao orçamento e o restante do montante será redirecionado internamente de verbas já existentes.

O custo adicional da reforma proposta representa cerca de 0,22% do orçamento total previsto para 2025, estimado em cerca de R$ 23 bilhões, de acordo com a Lei Orçamentária Anual (LOA), ainda em tramitação.

Novos cargos

O texto prevê a criação dos seguintes novos cargos:

Fonte: G1

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